PE. FERNANDO, FRUTO DA PARÓQUIA SB
Nossa comunidade terá a felicidade de participar no próximo dia 25 da ordenação do seu primeiro diácono, nosso amigo João Fernando Barreto, ou simplesmente Fernando. Aproveitamos, então, um bate-papo, para conhecer um pouco mais a seu respeito.
Caminhando (C) - Fernando, o que te levou a querer ser diácono?
Fernando (F) Foram dois motivos. Primeiro, foi um convite feito pelo Pe. Eduardo mais ou menos cinco anos atrás e que acabou não dando certo. Segundo motivo, o Pe. Wilson também me convidou para ser diácono. No decorrer desse tempo, venho amadurecendo a ideia e, à medida que os meus trabalhos pastorais foram crescendo (Casulo, Equipe Regional de Catequese, Curso de Canto, Coral dos Coroas, entre outros), percebi que, como leigo, meu trabalho ficaria limitado, embora eu quisesse fazer mais pela Igreja. Percebi, também, que se não possuía vocação para o casamento, então, por que não aceitar o convite, se como diácono terei mais condições de servir à Igreja e à Comunidade? O diaconato também confere a legitimidade que nos falta às vezes ao simples leigo. É a face espiritual que também conta: creio que o sacramento da Ordem nos preenche com a graça de Deus e com isso terei mais força para seguir adiante.
C- Como tem sido esse período de transição em que você já sabe que será ordenado diácono, mas ainda não se concretizou o sacramento?
F - Dá um certo medo e até a sensação de não saber se estou agindo certo ou profanando as coisas. Vem aquela pergunta: "será que sou digno?" Porém, o grande apoio que tenho recebido do Pe. Wilson tem sido fundamental para mim.
C- Você trabalhará somente na São Benedito ou também atenderá a outras paróquias/comunidades?
F - Eu trabalharei na São Benedito e nas comunidades ligadas à quase-paróquia da Nova Sorocaba, Sagrado Coração de Jesus.
C - Para ser diácono, você terá que deixar os trabalhos pastorais que mantém atualmente?
F - Creio que sim, pois se não deixar, com certeza o ritmo diminuirá significativamente, até porque muita coisa é no final de semana e coincidirá com minhas atividades de diácono. Aliás, até para fazer sentido à minha nova missão, devo deixar de atuar como leigo apenas. O diácono tem um trabalho com características próprias...
C -E a sua vida pessoal? O diácono, como sabemos, não tem que ter dedicação exclusiva à Igreja. Mas, mesmo assim é muito ocupado. Está sendo possível harmonizar a vida pessoal com os trabalhos na Igreja?
F- Minha agenda pessoal anda complicada. Essa talvez seja uma das razões que explica porque a maioria dos diáconos são senhores aposentados! (risos...). Com o tempo, espero que as coisas se harmonizem.
C-Depois do diaconato, o próximo passo seria tornar-se padre?...
F - Hoje me preocupo apenas em ser diácono. Quero ser um bom diácono. O futuro a Deus pertence...
C- Você gostaria de deixar seu recado para a comunidade?
F- Gostaria. Que a comunidade reze pela gente - pela minha ordenação e pelo trabalho conjunto com o Padre Wilson, que continue tão harmonioso como vem sendo até então. Obrigado.
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